terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Saiu na FOLHAOnLine

Após casos violentos, prefeitura de SP abre concorrência para revitalizar a Pça.Roosevelt

ANDRÉ MONTEIRO
da Folha Online


A Prefeitura de São Paulo abriu concorrência pública na última sexta-feira (8) para que empresas interessadas enviem propostas para a revitalização da praça Roosevelt, no centro da cidade. Segundo o texto publicado no "Diário Oficial", a revitalização prevê "demolições, obras de recuperação e reforço estrutural, reforma de espaços remanescentes, construção de novas estruturas e implementação de ações de adequação e requalificação arquitetônica e paisagística" da praça.

Violência e ação da prefeitura afastam público da praça Roosevelt

A revitalização da praça Roosevelt já era alardeada desde a gestão do então prefeito e hoje governador José Serra (PSDB) com uma das principais intervenções no centro da cidade, mas até hoje poucas medidas saíram do papel.
A concorrência da Secretaria de Infraestrutura Urbana e Obras ocorre numa época em que a praça tem sido palco de violência. O dramaturgo Mario Bortolotto foi atingido por tiros em uma tentativa de assalto na madrugada de 5 de dezembro. Ele se recuperou após 23 dias de internado.
No dia 4 de janeiro, um homem de aproximadamente 20 anos foi morto a golpes de faca por volta das 15h. Pessoas que trabalham na praça informaram à polícia que ele era morador de rua.
A praça também sofreu degradação em maio, quando um impasse entre a prefeitura e a empresa responsável pela varrição do centro deixou o local sem a limpeza adequada. O lixo ficou espalhado e áreas acumularam entulho.
O edital da concorrência ainda não foi divulgado --a secretaria afirma que estará disponível a partir do dia 18--, mas o prazo para a entrega das propostas é 19 de fevereiro, data em que está marcada uma cerimônia no auditório da secretaria, na Galeria Olido.

Onze anos

No ano passado, reportagem da Folha Online informou que a revitalização do espaço se arrastava por 11 anos. O projeto de reurbanização já estava concluído pela Emurb (Empresa Municipal de Urbanização), mas a empresa não informou as datas estimadas para o início da obra.
Na ocasião, o advogado Enrique Rodolfo Marti, da Ação Local Roosevelt, ligada à Associação Viva o Centro, disse que após pedido da entidade foi feita a quebra das paredes de um supermercado que funcionava no local e de uma escola infantil. A demolição foi feita pois após a desocupação dos locais, moradores de rua se instalaram na região.

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