segunda-feira, 20 de dezembro de 2010
Boletim Informativo do Edifício Olinda - Dez 2010
segunda-feira, 13 de dezembro de 2010
Kassab vistoria reforma da Roosevelt e diz que obras devem estar concluídas dentro de dois anos
A
sábado, 7 de agosto de 2010
Praça Roosevelt, em São Paulo, terá reforma de R$ 37 milhões
JAMES CIMINO
DE SÃO PAULO
O projeto de reforma da praça Roosevelt, no centro de São Paulo, cujo início estava previsto para 2006, parece que finalmente vai sair do papel. A nova praça terá um cachorródromo, playground e até uma minibiblioteca.
No último sábado, a prefeitura publicou no "Diário Oficial" do município os detalhes da licitação pública para a execução da obra.
A reforma deve durar dois anos e consumir R$ 37 milhões. Há quatro anos, o custo era avaliado em R$ 13 milhões --mais do que a reforma das praças da Sé e República juntas (R$ 7,2 milhões).
Segundo o arquiteto Carlos Roberto de Azevedo, co-autor do projeto encabeçado por Rubens Reis, a nova praça privilegiará a acessibilidade. Serão construídas rampas e escadas, e a laje principal será impermeabilizada.
"Com isso, será possível plantar mais árvores. Também terá um anfiteatro bem pequeno em frente à área onde estão os [grupos teatrais] Sátiros e os Parlapatões."
Editoria de Arte/Folhapress | ||
MENOS BARULHO
Dentre as intervenções, haverá duas que trarão mais conforto aos moradores do entorno da Roosevelt. Os dois fossos que hoje exibem o tráfego da radial Leste-Oeste serão fechados. Isso, segundo o arquiteto, diminuirá o barulho do trânsito.
Além disso, o trecho final da rua João Guimarães Rosa, entre as ruas da Consolação e Gravataí, será transformado em um calçadão.
Na área do atual 7º Batalhão da Polícia Militar serão construídos banheiros públicos e um comando da GCM (Guarda Civil Municipal). A nova praça terá um posto da PM, mas voltado para a rua Augusta, quase na esquina da rua Nestor Pestana.
Segundo o diretor-executivo do consórcio vencedor da licitação, Pedro Luiz Paulikevis dos Santos, a assinatura do contrato para o início das obras deve ser fechado em duas semanas, pois ainda há trâmites a serem resolvidos com o banco financiador.
terça-feira, 12 de janeiro de 2010
Saiu na FOLHAOnLine
ANDRÉ MONTEIRO
da Folha Online
A Prefeitura de São Paulo abriu concorrência pública na última sexta-feira (8) para que empresas interessadas enviem propostas para a revitalização da praça Roosevelt, no centro da cidade. Segundo o texto publicado no "Diário Oficial", a revitalização prevê "demolições, obras de recuperação e reforço estrutural, reforma de espaços remanescentes, construção de novas estruturas e implementação de ações de adequação e requalificação arquitetônica e paisagística" da praça.
Violência e ação da prefeitura afastam público da praça Roosevelt
A revitalização da praça Roosevelt já era alardeada desde a gestão do então prefeito e hoje governador José Serra (PSDB) com uma das principais intervenções no centro da cidade, mas até hoje poucas medidas saíram do papel.
A concorrência da Secretaria de Infraestrutura Urbana e Obras ocorre numa época em que a praça tem sido palco de violência. O dramaturgo Mario Bortolotto foi atingido por tiros em uma tentativa de assalto na madrugada de 5 de dezembro. Ele se recuperou após 23 dias de internado.
No dia 4 de janeiro, um homem de aproximadamente 20 anos foi morto a golpes de faca por volta das 15h. Pessoas que trabalham na praça informaram à polícia que ele era morador de rua.
A praça também sofreu degradação em maio, quando um impasse entre a prefeitura e a empresa responsável pela varrição do centro deixou o local sem a limpeza adequada. O lixo ficou espalhado e áreas acumularam entulho.
O edital da concorrência ainda não foi divulgado --a secretaria afirma que estará disponível a partir do dia 18--, mas o prazo para a entrega das propostas é 19 de fevereiro, data em que está marcada uma cerimônia no auditório da secretaria, na Galeria Olido.
Onze anos
No ano passado, reportagem da Folha Online informou que a revitalização do espaço se arrastava por 11 anos. O projeto de reurbanização já estava concluído pela Emurb (Empresa Municipal de Urbanização), mas a empresa não informou as datas estimadas para o início da obra.
Na ocasião, o advogado Enrique Rodolfo Marti, da Ação Local Roosevelt, ligada à Associação Viva o Centro, disse que após pedido da entidade foi feita a quebra das paredes de um supermercado que funcionava no local e de uma escola infantil. A demolição foi feita pois após a desocupação dos locais, moradores de rua se instalaram na região.